quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Executivos da HTC podem ter cometido fraude e roubado dados sigilosos

Thomas Chien, um dos acusados. (Fonte da imagem: Reprodução/ChinaTimes)

Três dos cinco funcionários interrogados pela polícia de Taipei supostamente pretendiam abrir uma empresa de design de mobiles em Taiwan.

Cinco designers executivos da HTC foram interrogados pela polícia de Taipei. Dentre eles, destacam-se três conhecidos nomes: Thomas Chien, vice-presidente do setor de design de produtos, Wu Chien, diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa, e Justin Huang, gerente sênior da equipe de design, são agora acusados de fraude e de roubo de informações corporativas. A intenção do trio, de acordo com o portal China Times, era fundar uma companhia de design de mobiles em Taiwan – que concorreria, de forma ousada, com a HTC.

Ainda segundo a mídia responsável por veicular esta contundente notícia, Cher Wang, presidente da HTC, foi o responsável por apresentar queixa formal à Taiwan Investigation Bureau. O relatório, aparentemente escrito pelo autor da denúncia, supostamente revela que uma empresa de design encabeçada pelos três figurões interrogados estaria prestes a atuar no mercado chinês de dispositivos móveis – o registro “Xiaoyu”, nome da já findada companhia, chegou a ser feito.

Mas, afinal, como esta bomba veio à tona? Para uma equipe, em tese, antenada em tecnologia, o descuido emplacado pelo trio foi bastante bobo: o sistema de segurança da HTC, que naturalmente protege os dados sigilosos da companhia, acabou detectando o download de arquivos e o envio de emails por Thomas Chien – conteúdo acerca do design do Sense 6.0 UI parece ter sido surrupiado pelo acusado.

E mais: os três suspeitos são acusados também de ter desviado cerca de 340 mil dólares, reivindicando direitos aparentemente inexistentes sobre a criação do chassi de alumínio do HTC One. A equipe do site Engadget, responsável por traduzir a matéria veiculada pelo site chinês chegou a entrar em contato com a HTC. Esta foi a resposta da companhia: “o assunto está sob investigação das autoridades competentes. Iremos, portanto, nos abster de comentários”.

Fonte: Engadget, China Times.

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